Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 2 de 2
Filter
Add filters








Year range
1.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 37(supl.1): e00151420, 2021. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1374801

ABSTRACT

O Guia Alimentar para a População Brasileira é reconhecido como um potente indutor de políticas públicas de alimentação e nutrição. Nessa perspectiva, este artigo apresenta o percurso metodológico e as evidências que subsidiaram a elaboração dos novos parâmetros de aquisição de alimentos do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE). Tal elaboração envolveu as análises de: (1) participação dos recursos federais utilizados para compra de alimentos, agrupados segundo a classificação NOVA, empregada no Guia Alimentar para a População Brasileira, pelo conjunto de municípios brasileiros e segundo classificação da execução (positiva ou negativa); (2) cardápios mensais de referência que foram elaborados seguindo recomendações do Guia Alimentar para a População Brasileira; (3) aquisição de alimentos por amostra de 525 municípios, envolvendo a participação relativa dos grupos de alimentos (segundo a NOVA) no total de gastos e de energia e a qualidade nutricional dos alimentos adquiridos; e (4) alimentos ultraprocessados que não devem ser ofertados no ambiente escolar. Foi proposta a adoção dos seguintes parâmetros para participação dos grupos de alimentos em relação ao total de recursos federais empregados na compra de alimentos: ≥ 75% de recursos para alimentos in natura ou minimamente processados; < 20% para alimentos processados ou ultraprocessados e < 5% para ingredientes culinários processados e a ampliação da lista de alimentos cuja aquisição com recursos federais do PNAE é proibida. Esse processo subsidiou a elaboração da Resolução CD/FNDE nº 6, de 8 de maio de 2020, que dispõe sobre o atendimento da alimentação escolar aos alunos da educação básica no âmbito do PNAE.


La Guía Alimentaria para la Población Brasileña está reconocida como un potente inductor de políticas públicas de alimentación y nutrición. Desde esta perspectiva, este artículo presenta la trayectoria metodológica y evidencias que apoyaron la elaboración de los nuevos parámetros de adquisición de alimentos del Programa Nacional de Alimentación Escolar (PNAE). Tal elaboración implicó los análisis de: (1) participación de los recursos federales utilizados para la compra de alimentos, agrupados según la clasificación NOVA, empleada en el Guía Alimentaria para la Población Brasileña, por el conjunto de municipios brasileños, y según la clasificación de la ejecución (positiva o negativa); (2) menús mensuales de referencia que fueron elaborados siguiendo recomendaciones del Guía Alimentaria para la Población Brasileña; (3) adquisición de alimentos mediante una muestra de 525 municipios, implicando la participación relativa de los grupos de alimentos (según NOVA) en el total de gastos y de energía, así como la calidad nutricional de los alimentos adquiridos; y (4) alimentos ultraprocesados que no deben ser ofrecidos en el entorno escolar. Se propuso la adopción de los siguientes parámetros para la participación de los grupos de alimentos, en relación con el total de recursos federales empleados en la compra de alimentos: ≥ 75% de recursos para alimentos in natura o mínimamente procesados; < 20% para alimentos procesados o ultraprocesados, y < 5% para ingredientes culinarios procesados, así como la ampliación de la lista de alimentos, cuya adquisición con recursos federales del PNAE está prohibida. Este proceso apoyó la elaboración de la Resolución CD/FNDE nº 6, del 8 de mayo de 2020, que organiza la atención de la alimentación escolar a alumnos de educación básica en el ámbito del PNAE.


The Dietary Guidelines for the Brazilian Population is acknowledged as a powerful inducer of public food and nutrition policies. In this perspective, this article presents the methodological path and evidence that supported the elaboration of the new parameters of food acquisition of the Brazilian National School Feeding Program (PNAE). This elaboration involved the analyses of: (1) participation of federal resources used to purchase food, grouped according to the NOVA classification, used in Dietary Guidelines for the Brazilian Population, by the set of Brazilian municipalities and according to the classification of the execution (positive or negative); (2) monthly reference menus that were prepared following Dietary Guidelines for the Brazilian Population recommendations; (3) analysis of food acquisition by the sampling of 525 municipalities, involving the relative participation of food groups (according to NOVA) in total expenditures and energy and nutritional quality of purchased foods; and (4) analysis of ultra-processed foods that should not be offered in the school environment. We proposed the adoption of the following parameters for the participation of food groups in relation to the total federal resources used in the purchase of food: ≥ 75% of resources for fresh or minimally processed foods; < 20% for processed or ultra-processed foods and < 5% for processed culinary ingredients, as well as the expansion of the list of foods whose acquisition with federal resources from PNAE is prohibited. This process supported the elaboration of Resolution CD/FNDE n. 6 of May 8, 2020, which provides for the attendance of school feeding to primary education students within the PNAE.


Subject(s)
Humans , Nutrition Policy , Food Services , Schools , Brazil , Fast Foods
2.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 37(11): e00152021, 2021. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-1350409

ABSTRACT

Abstract: Evolving evidence shows that ultra-processed food consumption may increase exposure to chemicals used in food packaging and production, such as per- and poly-fluoroalkyl substances, phthalates, and bisphenols. Studies suggested that these contaminants may be transferred from mother to child through placenta, increasing concerns for both maternal and child health. This study aimed to investigate the association of maternal consumption of ultra-processed foods with newborn exposure to perfluoroalkyl substances (PFAS) in the PIPA Project (The Rio Birth Cohort Study on Environmental Exposure and Childhood Development). The pilot cohort study conducted with 131 pregnant women-child pairs in a public maternity school in Rio de Janeiro, Brazil, was assessed. Maternal dietary intake in the third trimester of pregnancy was evaluated using a qualitative food frequency questionnaire. Food items were classified as non-ultra-processed food and ultra-processed food using the NOVA system and regular consumption of ultra-processed foods was estimated. Newborns of pregnant women who weekly consumed three or more subgroups of ultra-processed food presented the highest level of PFAS (2.47ng/mL; 95%CI: 1.22; 3.72), compared to non-consumption of ultra-processed food investigated (0 ultra-processed food = 1.86ng/mL; 95%CI: 1.38; 2.50). Additionally, cluster analysis grouped ultra-processed food, fish, and PFAS levels. In conclusion, we found increased levels of PFAS in newborns whose mothers were higher consumers of ultra-processed foods.


Resumo: Evidências crescentes demonstram que o consumo de alimentos ultraprocessados pode aumentar a exposição a substâncias químicas utilizadas na produção e embalagem desses alimentos, como os compostos per- e polifluoroalquil, ftalatos e bisfenóis. Os estudos sugerem que esses contaminantes podem ser transferidos da mãe para o feto pela via transplacentária, o que aumenta as preocupações em relação à saúde tanto materna quanto infantil. O estudo buscou investigar a associação entre o consumo materno de alimentos ultraprocessados e a exposição intrauterina aos compostos perfluoroalquil (PFAS) no Projeto PIPA Rio - Projeto Infância e Poluentes Ambientais. Foi avaliada a coorte-piloto com 131 pares gestante-feto em uma maternidade-escola pública no Rio de Janeiro. A ingestão materna no terceiro trimestre da gestação foi avaliada com um questionário qualitativo de frequência alimentar. Os itens alimentares foram classificados entre não ultraprocessados e ultraprocessados, usando o sistema NOVA, e foi estimado o consumo regular de ultraprocessados. Os PFAS foram medidos no sangue do cordão umbilical. Os recém-nascidos de mães que haviam consumido três ou mais subgrupos de ultraprocessados por semana apresentaram os níveis séricos mais elevados de PFAS (2,47ng/mL; IC95%: 1,22; 3,72), comparado com nenhum consumo dos subgrupos de alimentos ultraprocessados (0 alimento ultraprocessado = 1,86ng/mL; IC95%: 1,38; 2,50). Além disso, a análise de clusters agrupou ultraprocessados, peixe e níveis de PFAS. Em conclusão, o estudo mostrou níveis elevados de PFAS em neonatos de gestantes com maior consumo de alimentos ultraprocessados.


Resumen: Evidencias recientes han mostrado que el consumo de comida ultraprocesada puede incrementar la exposición a sustancias químicas usadas en el empaquetado de comida y producción, tales como las sustancias per- y poli- fluoroalquílicas, ftalatos, y bisfenoles. Los estudios han sugerido que estos contaminantes pueden transmitirse de la madre al niño, a través de la placenta, incrementando los problemas de salud de la madre y el niño. El objetivo de este estudio fue investigar la asociación del consumo materno de comidas ultraprocesadas con la exposición de los recién nacidos a las sustancias perfluoroalquílicas (PFAS) en el Proyecto PIPA (Estudio de Cohorte de Nacimiento en Río sobre la Exposición Ambiental y Desarrollo en la Infancia). El estudio de la cohorte piloto evaluó a parejas constituidas por 131 mujeres embarazadas y sus hijo/as en una escuela de maternidad pública en Río de Janeiro, Brasil. Se evaluó la ingesta alimentaria materna en el tercer trimestre de embarazo, usando un cuestionario de calidad de frecuencia de la comida. Los ítems alimentarios fueron clasificados como no-comida ultraprocesada y comida ultraprocesada usando el sistema NOVA y se estimó el consumo regular de comidas ultraprocesadas. Las PFAS se determinaron en la sangre del cordón umbilical. Los recién nacidos de mujeres embarazadas que consumieron tres o más subgrupos de comidas ultraprocesada semanalmente presentaron el nivel más alto de PFAS (2,47ng/mL; IC95%: 1,22; 3,72), comparado con ninguno consumo de comida ultraprocesada (0 comida ultraprocesada = 1,86ng/mL; IC95%: 1,38; 2,50). Asimismo, el análisis de conglomerados agrupó comida ultraprocesada, pescado y niveles de PFAS. En conclusión, se encontraron niveles elevados de PFAS en recién nacidos, cuyas madres eran grandes consumidoras de comidas ultraprocesadas.


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Infant, Newborn , Child , Fluorocarbons , Brazil , Energy Intake , Pilot Projects , Cohort Studies , Infectious Disease Transmission, Vertical , Diet , Food Handling
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL